Tudo

Experimentei tudo

A Dor
O Vazio
A Solidão
Com quem vivi
Se fui feliz
Ou se sofri
Só eu senti
Coisas que o vento já levou
A saudade que ficou
Tudo aquilo que fiz
O que faltou
Só eu senti
Por quem sofri
Por meu amor
Se estou aqui
Pra onde vou
Só eu senti
O quanto dancei
Se me entreguei
Se me arrependi
Se toquei
Provei
Se tive medo
Ou se eu fugi
Só eu senti
Se agora alucino
Ou se atino
Se eu feri
Se magoou
Se me doeu
Só eu senti
Se morro agora aqui
É porque pra vida renasci.....

Estamos aqui, eu , você e mais um rio vasto no meio. Você ensaia o passo para cruzar a ponte, mas suas quases certezas o impedem atravessar. Eu fico cá do meu lado, não corro pro abraço, pois tenho também minhas dúvidas sinceras. O rio vence e a ponte "dexiste" então.

Doce ilusão

Era tudo mentira

Uma doce ilusão

Que eu na inocência de poeta acreditei

Ser verdade um dia

Mas tudo não passou de outro engano meu

Ou terá sido seu?

E o que pensei, amor

Feito papel na chuva se desfez, de vez...

E a beleza da qual eu fui refém

Desapareceu feito o chão sobre os meus pés

E de todos os sonhos sobraram sós, as palavras...  

Mas palavras se perdem ao vento...

E o meu sentido no teu se perdeu

Perdi a tua direção

Ficou tudo sem sentido

Sem nexo

Só a solidão sem contexto

Promessas submersas no peito

De tudo sobrou só

Eu

O vazio seu....

A felicidade é um pomo dourado de uma árvore muito grande e alta. Difícil demais alcançar. Nasci triste, eu acho. Só que a minha tristeza é lá dentro, quase ninguém vê. Às vezes até eu me esqueço dela e me pego feliz sem querer. Na solidão, em meio a multidão.

Emocional, sou um ser emocional.

Uma Homenagem ao meu Avô.

Sr. Tempo,

 Não é que eu não goste do Senhor, afinal foi o Senhor quem fez meu bebê se transformar em homem, a sementinha que eu plantei lá atrás, virar um pé de laranja cheio de frutos hoje! E também fez cicatrizar aquela ferida de amor mal curado... que um dia cheguei a pensar não ter mais fim tamanha era minha dor. Mas é que eu não concordo muito com seu jeito de comandar tudo, o Senhor é muito mandão. Sei que não muda em nada o fato de eu concordar ou não, gostar ou não, sei que pro Senhor tanto faz, pois és o Senhor de todas as coisas. Mas mesmo assim eu quero deixar bem claro que sinto muito não ter tido tempo suficiente para me despedir de meu avô, é doloroso demais me sentir culpada, por isso boto essa culpa no Senhor.  Devo dizer também que reconheço seu ciclo: começo, meio e fim. Portanto sei que não fostes injusto com meu avô, cuja vida viveu plenamente, mas comigo sim, faltastes.

E sei também que se eu chegar ao fim sem ter passado pelo meio e atravessado suas intempéries... sem enfrentar a verdade e aceitar sua lei, eu não terei vivido. E tudo isso meu avô fez, ele viveu sem pular nenhuma etapa. Começo, meio e fim. Obrigada Sr. Tempo por ter privilegiado meu avô.  E agora, aproveitando de sua boa vontade, quero pedir mais tempo àqueles que não tem tempo de abraçar os seus.

Sem mais

Atenciosamente

Giza 

19/01/11

A VIDA É AGORA.

Se eu pudesse apagava tudo de errado que já fiz, deixava você saber somente aquilo que fiz de bom na vida. Mas passado não se apaga, só se pode deixar lá no lugar dele... é preciso ter um passado p saber quem você é hoje! Todos os caminhos percorridos, os doloridos, os alegres ou aqueles traçados aos tropeços... hoje servem pra mostrar por onde não devo mais andar... e me fazem entender em minutos o q antes eu levaria anos para saber. Mas a vida acontece agora, e  posso lhe dizer com toda clareza que quero vivê-la plenamente e com você! Agora!

Não espere de mim

Não espere de mim o muito

Sou sem medida

O pouco às vezes é demais

O muito pode não ser nada

Tudo é bastante ou relativo

E nem sempre, quase nunca obterás de mim exatidão ...

Nada será certo no meu caminho

Mas nem de todo errado

Vez em quando acerto no alvo

Acho que o incerto é tudo e só que tenho

É bom que seja assim

Porque surpresa sempre há de pintar

Junto a mim...

‎"Não sei se é pouco, não sei se é muito... Só sei que é intensa e de tão pulsante, ardente... a vida chega a me doer. Não sei se me basta ou se me sobra... nem um, nem outro... talvez... nada... entretanto...tão pouco... não importa... Sei q da morte não tenho medo, mas a vida vez em qdo me apavora."